Mergulhar no mundo do Kanban pode parecer desafiador no início, especialmente com todos os termos específicos utilizados. Para ajudá-lo a se familiarizar e não se sentir um estrangeiro no mundo da produtividade, vamos explorar os principais termos dessa metodologia ágil.
1. Kanban: Mais do que um simples cartão, Kanban representa uma metodologia de organização e controle de produção operada visualmente, fundamental para a gestão ágil de projetos.
2. Metodologia Kanban: É o método que engloba tudo o que estamos vendo nesse treinamento. A metodologia Kanban engloba o quadro, os cartões, o limite wip, o tratamento de gargalos.... é o conjunto todo. Pra simplificar, muitas vezes nós utilizamos só a palavra Kanban, mas estamos nos referindo a essa metodologia. É na realidade um Framework, um formato de trabalho, e você coloca seus processos, sua forma de trabalhar ali dentro.
3. Kanban Board / Quadro Kanban: Kanban Board ou quadro Kanban é o quadro onde são organizados os cards em colunas para tornar visível a gestão do processo. É a parte visual. Na Ummense temos o quadro kanban de forma digital que pode ser acessado de qualquer lugar por qualquer pessoa (que tenha autorização obviamente).
4. Cartão / Card: É o documento, o cartão, o card, ou o post it onde estarão reunidos todas as informações do projeto. E é esse cartão que vai andar pelo seu quadro, seja ele digital ou analógico Se for um post it, você consegue colocar ali o nome, quem é o responsável, cliente, data e algumas poucas informações a mais. Não cabe muita coisa. Se for na Ummense, você pode colocar no card descrição do escopo, líder, equipe, todos os arquivos, fluxos em que ele está, todo o histórico, eventos, tarefas que precisam ser realizadas para aquele projeto ficar pronto e toda a comunicação da equipe. Vale apena criar seus cards na Ummense.
5. Lead Time: Lead time é o tempo médio da entrega de ponta-a-ponta de um fluxo. É o tempo total que o cliente aguarda para a entrega da atividade. Com o lead time, podemos analisar o tempo total do ciclo de uma atividade, desde sua criação até sua finalização. Com base nesses dados, podemos identificar se o tempo realizado das atividades está compatível com suas projeções e, em caso negativo, elaborar planos de ação.
6. Cycle Time: O Cycle time é ritmo ou frequência de saída da etapa. A diferença entre o momento em que a atividade é considerada “em progresso” até o momento que ela entra no estado final. Assim, podemos analisar o tempo em que a atividade foi realmente trabalhada, desde o momento que alguém começou a realizar alguma modificação em seu estado. Pode ser o tempo que o card fica em uma coluna específica, por exemplo. Nesse caso o Cycle Time é o tempo de permanência do card na coluna.
7. WIP - Work In Progress: O WIP é o trabalho em andamento. É a quantidade de trabalho que está em andamento ao mesmo tempo em uma determinada etapa. Medimos isso pela quantidade de cards que está em uma determinada coluna, para uma equipe específica.
8. Limite WIP: Limite WIP é a limitação do trabalho máximo simultâneo em uma determinada etapa. É a forma de limitar a quantidade de coisas que a equipe faz ao mesmo tempo, pra trazer foco, concentração, qualidade, gestão e produtividade.
9. Throughput: Taxa de saída do volume de entregas por tempo. É uma métrica que demonstra a quantidade de atividades entregues em um determinado período (semana, mês). Com essa métrica, podemos mensurar a capacidade de trabalho ou capacidade de entrega do time. As causas para a variabilidade do Throughput são: WIP não limitado, bloqueios/impedimentos, tipo da demanda, variabilidade no tamanho dos cards, especialização das pessoas, indisponibilidades temporárias.
Compreender esses termos é o primeiro passo para desbloquear o potencial do Kanban na sua organização. Na próxima aula, vamos discutir as vantagens e desvantagens entre manter um Kanban em um quadro físico e adotar uma solução digital como a Ummense, facilitando a escolha da melhor opção para sua equipe.